Nos Estados Unidos, o naturalista e criptógrafo Ivan T. Sanderson criou um termo conhecido como “out-of-place artefact”. Traduzido livremente para o português, esta designação significa “artefacto fora do lugar”. Porém, o que quer dizer o investigador com isto? O que a ciência diz sobre isso?
Basicamente, um “artefacto fora-do-lugar” refere-se a qualquer objeto/monumento histórico, arqueológico ou paleontológico que, apesar de reunir grande interesse e relevância, parece saído fora do contexto para a época em que se insere. Por muito que investigadores e historiadores tentem chegar a conclusões sobre como poderá uma estrutura ter sido construída numa determinada época, é impossível chegarem a uma conclusão que faça sentido.
Neste post, apresentamos 5 construções inexplicáveis que nem a ciência ou a história conseguem explicar.
Construções antigas que parecem impossíveis para a Ciência
Tiwanacu e Puma Punku
Tiwanaku é um importante local arqueológico pré-colombiano, no oeste da Bolívia, América do Sul. Puma Punku, também chamado de “Puma Pumku” ou “Puma Puncu”, faz parte de um grande complexo de templos do Tiwanaku. Hoje a construção é reconhecida como um exemplo de engenharia tão monumental que supera até mesmo o trabalho dos astecas. Alguns dos blocos de pedra utilizados pesam toneladas! A forma como foram utilizados, esculpidos e levantados continua a ser um mistério nos dias de hoje. Muitos dos investigadores acreditam que, por esta altura, os cavalos não tivessem sido sequer domesticados nos Estados Unidos, o que adensa ainda esse mistério da ciência.
Sacsayhuamán
Sacsayhuamán é um complexo amuralhado perto da antiga cidade de Cusco, a uma altitude de 3.701 metros. O local faz parte da cidade de Cusco, que foi adicionada à lista de Património Mundial da UNESCO em 1983. Trata-se de três paredes paralelas, construídas em diferentes níveis e com tamanhos enormes. As pedras utilizadas para os primeiros níveis são as maiores: uma delas tem 8,5 metros de altura e pesa cerca de 140 toneladas! A ciência não têm certeza como as pedras foram transportadas e processadas para se encaixar tão perfeitamente.
Stonehenge
O Stonehenge, como sabemos, é um monumento megalítico na planície de Salisbury, no sul da Inglaterra, composto principalmente por trinta pedras verticais (cada uma com mais de dez pés de altura e com um peso estimado de 26 toneladas), alinhadas num círculo, com mais trinta pedras (6 toneladas cada) que se empoleiram horizontalmente no topo das restantes para formar um círculo contínuo. Existe ainda um círculo interno, composto de pedras similares. Gerald Hawkins, um professor de Astronomia, concluiu que Stonehenge era provavelmente um observatório astronómico sofisticado para prever eclipses. O posicionamento das pedras oferece uma série de provas que sustentam esta teoria, assim como a escolha do próprio local onde o monumento foi construído.
As esferas de Costa Rica
Um dos mistérios mais estranhos em arqueologia foi descoberto no Diquis Delta de Costa Rica. Desde a década de 1930, centenas de esferas de pedra que variam em tamanho de poucos centímetros foram documentadas. Algumas delas pesam 16 toneladas. Entretanto, quase todas elas são feitas de granodiorito, uma pedra dura ígnea. Especialistas, após muitas análises, confirmaram que estas esferas de pedra são na verdade esculturas monolíticas feitas por mãos humanas.
Pirâmide de Gizé
A grande Pirâmide de Gizé é a maior e mais antiga das três pirâmides da Necrópole de Gizé que se ergue na fronteira com o que é agora o Cairo, no Egipto. É a única das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que sobrevive substancialmente intacta. Acredita-se que a pirâmide foi construída como um túmulo para quarta dinastia egípcia Rei Khufu e que a construção demorou mais de 20 anos a ser concluída. A Grande Pirâmide era considerada a estrutura mais alta do mundo feita pelo homem há mais de 3.800 anos.
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Fonte: Mundo de viagens
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