A arqueologia e sua contribuição para a história
A história do mundo é muito rica. Ao longo dos anos, arqueologia vem avançando e, com a tecnologia, descobrindo novos caminhos. Separamos 14 descobertas arqueológicas que mudaram o curso da ciência e apontaram novos rumos na história da humanidade.
Confira:
Vampira
Um esqueleto feminino retirado de uma vala comun nos arredores de Veneza, na Itália, em 2006, revelou mais uma forma cruel de matar pessoas acusadas de bruxaria na Idade Média: a vítima teve a mandíbula destruída pela entrada forçada de um tijoo em sua boca. Cientistas acreditam que o método era aplicado em supostos vampiros.
Guerreiros
O Exército de Terracota de Xian foi descoberto por agricultores em 1974. Trata-se de um grupo de esculturas representando os guerreiros de Qin Shi Huang, primeiro imperador da China. O conjunto contém mais de oito mil soldados, 130 carruagens e 670 cavalos. As esculturas foram enterradas com o imperador em cerca de 210 A.C. A finalidade do exército era proteger a vida pós-morte do líder.
Tortura
Em 1886, o arqueólogo Gaston Maspero encontrou uma múmia incomum em escavações no Egito. Diferentemente da serenidade vista em outros corpos embalsamados, esta múmia apresentava uma expressão de dor e músculos retorcidos, além de não ter uma identificação no sarcófago. Maspero acreditou que se tratava de uma vítima de tortura que havia cometido um grave erro, e deu a ela o nome de “Homem Desconhecido E”. Em 2012, estudos comprovam a teoria, identificando a múmia como sendo do príncipe, filho de Ramsés III, que havia sido enterrado vivo por participar do assassinato do pai.
Conserva
Dois irmãos foram ao pântano para recolher turfa, uma material vegetal usado no aquecimento das casas, quando encontraram um cadáver estrangulado por uma corda. Acreditando se tratar de uma homicídio recente, eles chamaram a polícia, que por sua vez, teve que chamar um arqueólogo. Na verdade, o crime ocorreu há quase 2.400 anos. O corpo havia sido mumificado naturalmente pelo solo, e a cabeça e os orgãos internos estavam intactos, sendo possível até detalhar o que o morto tinha comido no jantar. A descoberta aconteceu em 1950, na Dinamarca, e a múmia, chamada de o Homem de Tollund, é considerada o corpo pré-histórico mais preservado já encontrado.
Homem de gelo
Alpinistas encontram um corpo congelado nas montanhas Áustria, em 1991. Ao estudar o corpo, os cientistas concluíram que pertencia a um homem de mais de 5.300 anos, e que havia sido morto por uma flechada. O mais curioso da história é que o sangue de Otzi, como foi chamado, estava tão preservado que se parecia com material recém coletado.
Estacas
Em 2009, região de Motala, na Suécia, foram encontrados 11 crânios dentro deles. Arqueólogos acreditam que o local, próximo a um lago, era usado para depósito de mortos em sacrifício há cerca de 8 mil anos.
Sem cabeça
Um misterioso depósito de ossos foi encontrado em Dorset, na Inglaterra, em 2009. Ali estavam 54 esqueletos separados das cabeças. A princípio, os pesquisadores acreditam que se tratava de aldeiões mortos durante uma invasão. Porém, a forma como os pescoços foram cortados, invalida essa possibilidade. Até agora só se sabe que os corpos são escandinavos, provavelmente vikings, que teriam vivido por volta do século 11.
Câmara de gás
Em 1993, o arqueólogo Robert du Buisson fazia escavações em uma antiga fortaleza na região da atual Síria encontrou uma pilha de 19 esqueletos de soldados romanos no fundo de um túnel, além de um soldado persa aparentemente em pânico, tentando tirar sua armadura. Vestígios de enxofre e betume levam a crer que se tratava de uma armadilha química dos persas, e um dos soldados que encurralava os ramanos não conseguiu sair a tempo.
Só as mãos
Dezesseis restos de mãos foram encontrados no Egito, nos arredores do palácio do rei Khayan, que viveu há cerca de 3.600 anos. O que chamou a atenção dos cientistas, além do fato de serem mãos sem corpos, foi o tamanho dos ossos. Havia mãos grandes, todas direitas. Pesquisas concluíram que as mãos haviam sido arrancadas de soldados inimigos, como forma de simbolizar que os adversários estavam privados de sua capacidade de lutar.
Sacrifício gelado
Tres múmias de crianças foram encontradas perto do vulcão Llullaillaco, na Argentina, em 1999, muito bem preservadas. De acordo com os arqueólogos, algumas crianças incas eram escolhidas para o sacrifício capacocha, devendo caminhar até o alto das montanhas geladas e ficar ali até a morte.
Quebra-cabeça
Na região das Highlands (terras altas) da Escócia, encontraram dois esqueletos, um masculino e um feminino, sob as ruínas de uma área habitada há mais de 3 mil anos. Depois de dez anos de estudos, um professor de arqueologia biomédica da Universidade de resolveu fazer um teste de DNA nos ossos, já que, aparentemente, eles não se encaixavam bem. O resultado foi surpreendente: os dois esqueletos haviam sido montados a partir de seis corpos, e só haviam sido enterrados mais de 300 anos depois das mortes.
Canibais
Os restos de 12 neandertais de uma mesma família jaziam em uma caverna da Espanha quando foram encontrados em 1994. Os doze morreram ao mesmo tempo. Pelo estado dos ossos e falta de algumas partes, os pesquisadores chegaram à conclusão de que se tratava de um ataque de outro grupo de neandertais para comer as vítimas.
ETs
Agricultores mexicanos da cidade de Onavas encontraram 25 corpos em 1999. Maior do que o susto pela descoberta das ossadas foi o espanto pelo formato alongado dos crânios, logo atestados como legítimos esqueletos de alienígenas. Para alívio, ou decepção, dos agricultores, os cientistas sabiam do que se tratava: eram corpos com mais de mil anos, e que haviam sido deformados propositalmente. Crianças de civilizações pré-hispânicas recebiam placas de madeira amarradas à cabeça para que ficassem nesse formato.
Recém-nascidos
Em 2014, o arqueólogo Ross Voss fez uma descoberta macabra:
No antigo porto de Ashkelon, em Israel, ele encontrou pequenos ossos no sistema de esgoto da cidade. Embaixo de um balneário romano. As pesquisas identificaram que se tratava dos ossos de mais de 100 bebês, que tinham vivido menos de uma semana.
Histórias incríveis, realmente descobertas maravilhosas para o desenvolvimento humano/social. Entender sobre nossa história é, ao menos, primordial para compreender o comportamento do Homem.
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Fonte: Uol Notícias/História
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