Tudo sobre o Museu do Louvre, Paris

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Horário de funcionamento

O museu do Louvre abre diariamente, com horários variados. Segundas, quintas e fins de semana, das 9h às 17h30; quartas e sextas, das 9h às 21h15

Formas de pagamento

€10 (mostra permanente),€11 (mostras no Hall Napoléon),€14 (entrada combinada para os museus do Louvre e Eugéne Delacroix). Grátis para menores de 18 anos, residentes na União Europeia entre 18 e 25 anos e em todos os primeiros domingos de cada mês e no dia 14 de Julho. Menores de 26 anos têm acesso livre nas noites de sexta-feira,das 18h às 21h45.

Frequentemente vencedor em rankings dos museus mais visitados do mundo – a média das últimas listas é superior a 8 milhões de pessoas anuais –, esse palácio do século 12 foi convertido na meca da arte em 1793, quatro anos após a Revolução Francesa. Entre as mais de 35 mil obras em exibição no Museu do Louvre estão nada menos que a Vênus de Milo, escultura de autor desconhecido, e a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci – esteja preparado para enfrentar multidões, especialmente em torno desse quadro, que surpreende muitos pelo diminuto tamanho. Obviamente, tamanho não é documento, pena que não é possível observar esta preciosa obra-prima com toda calma, silêncio e veneração que lhe seria necesário.

São mais de 60 mil metros quadrados de área nesse acervo de arte de inúmeras épocas e culturas do mundo. Vale reforçar a premissa de que o ideal é reservar mais de um dia para a visita.

A visita ao Museu do Louvre já começa de forma teatral, com a pirâmide de vidro do arquiteto sino-americano Ieoh Ming Pei dando as boas-vindas aos turistas e apreciadores de arte. A solução encontrada por Pei não só ofereceu um novo cartão-postal à Paris, mas também uma tão aguardada entrada para o edifício. Além disso, inundou de luz todo o Hall Napoleon e deu ainda mais crédito ao amalucado livro de Dan Brown, O Código da Vinci.

Um pouco de história

As origens do Louvre remontam ao ano de 1190, quando aqui foi construída uma massiva fortaleza junto às margens do rio Sena. O castelo do rei Felipe Augusto possuia um ar obviamente bélico, com muralhas e torres. No século 14, o rei Carlos V imprimiu um ar menos espartano ao complexo, agora transformado em residência real. Os ares palacianos surgiriam pela vontade dos soberanos renascentistas Francisco I (que demoliu o antigo castelo e trouxe Leonardo da Vinci para a França — com a Mona Lisa a tiracolo) e Henrique IV (que aqui abrigou artistas que montaram atêlies em seus recintos).

Com a mudança da corte para Versalhes, o Louvre ficou em estado lastimável, sendo transformado em museu em 1793, durante a Revolução Francesa. Com a expansão colonialista francesa durante o século 19, uma série de antiguidades do Oriente Médio e Egito foram “importadas” pelos franceses. Jean François Champollion, o homem que decifrou a Pedra de Rosetta, foi o primeiro curador do departamento egípcio.

A última grande intervenção no edifício foi comandada pelo presidente François Mitterand em 1989, que encomendou o polêmico — como tudo em Paris — projeto de I.M. Pei.

Departamentos

O Museu do Louvre cobre um longo e precioso trecho da produção artistica do homem. A curadoria dividiu o acervo em sete coleções, dispostas em três seções principais:

Sully (o Cour Carrée), Richelieu (que abrange a ala paralela à Rue de Rivoli) e Denon (a ala ao longo do rio Sena). Todas elas possuem acesso através da pirâmide.

Os departamentos seguem um labiríntico roteiro pelo museu: Antiguidades (dividido em coleções egípcia, grega, romana e etrusca), Pinturas (principalmente francesas e europeias), Antiguidades Orientais (objetos do Oriente Médio, Mesopotãmia, Índia e norte da África), Esculturas, Arte Decorativa, Gravuras e Desenhos (que conta com manuscritos com iluminuras e esboços e estudos de mestres como Leonardo e Rembrandt) e Arte Tribal (hoje no novíssimo Museu Quai-Branly).

Destaques

– A Mona Lisa (La Gioconda), pintura de Leonardo da Vinci, do século 16

– Le Radeau de la Méduse, pintura de Théodore Géricault, do século 19

– A Vitória de Samotrácia, escultura grega de cerca de 190 a.C.

– A coleção egípcia, em grande parte angariada por Napoleão Bonaparte, no século 19

– Vênus de Milo, escultura grega de cerca de 100 a.C.

– A Liberdade Guiando o Povo, pintura francesa de Eugène Delacroix, do século 19

– A Coroação de Napoleão, pintura francesa de Jacques-Louis Davi, do século 19

Dicas sobre o Louvre

Evite filas chegando bem cedo. Isso lhe economizará tempo, tanto na hora de entrar como na visita em si. Com menos aglomerações sobre as peças mais famosas, como a Vênus de Milo e a Mona Lisa. Conheça todos os destaques das amostras primeiro e depois, com mais calma, passe pelas obras menos disputadas. Se já é um veterano, faça uma programação antecipada para evitar o sobe e desce. Outra forma de agilizar a entrada é comprar o ingresso pelo site.

O Louvre possui três entradas: a da pirâmide é de longe a mais congestionada, portanto evite-a. A única exceção é se você possui um Paris Museum Pass, que tem um acesso exclusivo. As entradas da Porte des Lions e da Galerie du Carrousel são mais tranquilas e podem estar vazias nos meses de inverno e no começo da primavera.

Na alta temporada, de junho a agosto, entre 10h e 15h, as filas podem durar enervantes 2 horas sob o sol de verão.

 

 

Agracemos pela visita ao Blog e desejamos um excelente final de semana à todos!

 

Boa viagem!

 

Fonte: Viagem e Turismo

 

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